Conteúdo atualizado a 06/03/2024
Desde o ano passado o Governo Federal iniciou o projeto da nova carteira de identidade trazendo novidades para a população.
Pelo menos 12 estados já estavam emitindo a nova carteira de identidade, chegando a uma marca acima de 1 milhão de novos documentos de identidade emitidos.
Tabela de Conteúdos
Sistema com tecnologia Blockchain
O sistema passou por mudanças na parte técnica e nesta segunda-feira (25), foi implantada a nova versão do Cadastro Compartilhado da Receita Federal em que o processo para emitir e gerenciar as informações da nova Carteira de Identidade Nacional (CIN) terão os dados seguramente compartilhados entre a Receita Federal e os Órgãos de Identificação Civil (OICs).
A ideia da nova versão foi desenvolvida pelo Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados) que é um órgão do Ministério da Fazenda. É o Serpro que vai passar a gerenciar os dados através da tecnologia blockchain baseada em Hyperledger Fabric usando a plataforma b-Cadastros.
A Hyperledger Fabric é uma estrutura permissionada com intuito de desenvolver soluções com arquitetura modular permitindo que componentes, como serviços de associação e consenso, sejam plug-and-play.
Nova Carteira de Identidade segura
Você já sabe que itens específicos e únicos podem estar em uma Blockchain, exatamente por ser uma tecnologia descentralizada que armazena dados de forma segura.
O próprio presidente do Serpro diz que:
A plataforma b-Cadastros se torna um grande diferencial para trazer mais confiança e segurança no projeto da CIN, principalmente se levarmos em consideração que é praticamente impossível falsificar ou mudar registros em uma rede blockchain.
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A implantação da plataforma b-Cadastros a fim de emitir a nova carteira de identidade nacional terá início nos estados do Rio de Janeiro, Paraná e Goiás. Mas a partir de 6 de novembro todos os órgãos capazes de emitir o documento deverão usar os novos padrões da CIN.
A intenção em adotar essa tecnologia é garantir mais transparência pois permite rastrear as transações feitas na rede, contribuir para a segurança da população com o armazenamento de dados da nova carteira de identidade nacional evitando fraudes e ataques cibernéticos.
Além disso, vai colaborar em outras áreas do Governo atuando de forma integrada deixando tudo mais prático.
As novidades da CIN
Uma das novidades, por exemplo, é que a nova versão da carteira de identidade nacional (CIN) vai substituir o número de RG (Registro Geral) tanto físico como digital, permitindo que o CPF (Cadastro de Pessoa Física) seja o único número de identificação válido em todo o país.-
Segundo o site do Governo, a CIN vai apresentar os dados de forma estruturada e bem visível. Além disso, vai possuir (MRZ) o mesmo código usado nos passaportes. Sendo assim, o documento poderá ser lido e aceito nos países do Mercosul.
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A nova identidade agora tem um único modelo, o que significa que independentemente de onde o documento for emitido, será o mesmo modelo de CIN.
É possível checar se as informações da CIN são autênticas por qualquer pessoa, pois nela tem elementos fáceis de identificação e um QR Code seguro de que dá para ler com o celular.
O cidadão não terá que pagar pela atualização da CIN e terá uma versão digital da nova carteira de identidade nacional que vai funcionar como um token, vinculado ao portal Gov.br.
Já pensou na sua nova identidade segura na rede blockchain além disso, garantir um token?
Fonte: Gov.br / Portal do Bitcoin