Conteúdo atualizado a 10/10/2023
Em colaboração com a Binance, a unidade de cibercrime da polícia de Israel fez o congelamento de várias contas de criptomoedas associadas ao Hamas.
Essa iniciativa partiu diretamente de outros órgãos, nomeadamente o Ministério da Defesa, a Agência de Segurança de Israel e outras agências de informação nacionais relevantes e integra o pacote de medidas elaboradas na sequência dos ataques contra Israel reivindicados pelo grupo terrorista.
Tabela de Conteúdos
Como se chegou ao Hamas?
Segundo um porta-voz da Binance, a empresa “tem parceria ativa com agências de aplicação da lei e reguladores globais” e uma das missões passa por combater o financiamento de organizações terroristas.
Ora, nos últimos dias, conforme o mesmo porta-voz, a equipe da Binance (que fora alvo de críticas numa outra ocasião desastrosa) tem trabalhado a tempo inteiro para reforçar esforços que assegurem a segurança e a proteção não só daquilo que é o ecossistema de blockchain, “mas também da comunidade global, por meio do nosso trabalho proativo”. É assim, portanto, que têm chegado às contas do Hamas.
Como se sabe que as contas são do Hamas?
A certeza de que as contas congeladas pertencem ao grupo terrorista chega via comunicado da polícia israelita.
Conforme foi possível apurar, têm estado ativas na arrecadação de fundos por meio de várias mídias sociais desde sábado.
Ou seja, não houve uma violação de privacidade, mas sim uma colaboração por parte da Binance com as entidades superiores e que levou a uma travagem no financiamento do grupo terrorista e que pode ser importante para travar a escalada do conflito.
O que tem feito Israel a nível de criptoativos?
Na sequência dos ataques em curso contra Israel, os líderes da comunidade cripto de Israel avançaram com a Crypto Aid Israel, iniciativa que procura angariar fundos de forma a ajudar cidadãos desalojados.
Esta Crypto Aid Israel aceita doações em diversas criptomoedas, nomeadamente Bitcoin, Ethereum, USDT ou USDC.