É sempre importante ressaltar que nos últimos anos, observamos uma verdadeira revolução no setor financeiro que está fortemente impulsionada pelo aparecimento das moedas digitais. Mas afinal, quais são elas?
O Brasil vem sendo considerado um terreno fértil para a economia mundial, e isso inclui tanto o desenvolvimento como a adoção de moedas digitais, além da revolução trazida pela tecnologia blockchain.
Este é um setor da economia que tem se solidificado, criando uma comunidade cada vez mais vibrante e empreendedora, capaz de impulsionar a inovação em vários setores do mercado físico e digital.
A verdade é que as criptomoedas têm conquistado espaço em diversos países ao redor do mundo, mas é em terras verdes e amarelas que esses ativos têm ganhado um destaque especial capaz de impulsionar a criação de moedas digitais nacionais.
Por isso, que tal explorarmos mais esse cenário e assim abrir mais portinhas na nossa mente para esse horizonte promissor repleto de possibilidades econômicas e tecnologias digitais?
É preciso entender mais sobre as oportunidades e os desafios que as moedas nacionais apresentam para investidores, empresários e entusiastas.
Quais os seus aspectos regulatórios, as iniciativas governamentais vigentes e o papel das exchanges nacionais no fomento e fortalecimento desse ecossistema.
Essas moedas estão transformando a forma como as pessoas interagem com o dinheiro, oferecendo alternativas seguras e transparentes que são capazes de descentralizar e amparar todas as nossas relações financeiras, principalmente as que se utilizam de smartphones como executor.
Além do Bitcoin brasileiro, Ethereum brasileiro e alguns projetos promissores ainda em desenvolvimento como a Moeda Real (MDR) e a Brasília Token (BST), hoje vamos desbravar esse novo universo financeiro e conhecer algumas das que estão remoldando o futuro do Brasil e do mundo.
O Mercado de criptoativos no Brasil
Todos sabemos que a América Latina experimentou um boom neste ano e o Brasil está liderando esse movimento em termos de propriedade de ativos digitais. Estamos lutando para regularizar e disponibilizar essas danadinhas no mercado para ontem!
Saiba mais lendo a notícia Criptomoedas: Banco Central do Brasil vai regulamentar empresas.
O mundo já reconhece o Brasil como sendo o país mais rico da América Latina, mas não apenas isso, somos também maiores em território e isso implica em concluir que somos um dos maiores mercados do mundo, chegando a negociar 100.000 BTC diariamente.
De acordo com dados do relatório Digital Global da Hootsuite e We Are Social, revela que o quinto lugar é ocupado pelo Brasil no ranking de países do mundo com mais detentores de cripto ativos. O documento de quase 221 páginas explora as relações financeiras via ativos.
Na América Latina o Brasil revela-se como sendo o país com mais habitantes possuidores de ativos digitais, liderando a Colômbia (7,7%), México (5,9%) e Argentina (4%), acrescenta o relatório. Ocupa o pódio do ranking a África do Sul (10,7%), seguida pela Tailândia (9,9%), Indonésia (9,5%) e Vietnã (9,1%).
Agora fica mais fácil você entender porque cada vez estamos desenvolvendo mais. O povo brasileiro possui muitas coins.
Quais as criptomoedas brasileiras?
O mercado de criptoativos brasileiro está em alta e pode-se dizer que existem muitas com projetos promissores e com muita transparência. Cada uma com sua particularidade e proposta, os nomes são os mais criativos para poder também chamar atenção das pessoas.
Vou listar aqui agora algumas das principais moedas digitais brasileiras presentes atualmente no mercado:
BRZ
Em setembro de 2020, alcançou um marco significativo ao ser reconhecida como a stablecoin com o maior volume de transações do mercado.
R$ 620 milhões foi o montante movimentado em operações. A partir de 2021, a BRZ passou a ser integrada à blockchain Solana, que é considerada mais rápida e econômica em comparação ao Ethereum. O valor atual é de R$ 0,994415 por unidade da BRZ.
B2U Coin
A Bitcointoyou desenvolveu a B2UCoin, tendo sido das primeiras no mercado, com data de começo em setembro de 2020.
A B2U foi inovadora para o mercado, com o objetivo de ter transferências instantâneas, sem taxas e com boa aplicabilidade em pagamentos e transições diárias. Apresentando um formato semelhante a um banco digital, incluindo cartões de crédito, débito e oportunidades de investimento financeiro.
$0,30 é o valor apresentado pela B2U Coin.
Hathor
A Hathor (HTR) é uma das que mais chama atenção desde 2021, pois busca simplificar o processo de lançamento de tokens e a capacidade de realizar milhões de transações por segundo.
A corretora KuCoin incluiu a moeda em sua lista, o que resultou em um aumento significativo no volume e valor das transações.
O objetivo desse projeto de criptomoeda é solucionar o problema das altas taxas nas transações de blockchains híbridas. No momento, a moeda está sendo negociada a um valor de $0,56.
Lunes
A Lunes é uma moeda digital brasileira que nasceu em 2018, com o foco de oferecer autonomia para os usuários e descentralizar as transações, facilitando assim a sua adoção.
O funcionamento dessa moeda é feito por meio de transferências ponto a ponto (P2P), que permite transações mais seguras e rápidas.
Devido à sua natureza descentralizada, os tokens podem ser negociados diretamente na plataforma Lunes Truth. Além disso, a plataforma também funciona como uma carteira, permitindo que você armazene outras moedas digitais.
Hoje, a Lunes tem um valor de $0,13 por unidade.
WibX
O WibX usa a tecnologia blockchain para aproximar os clientes dos vendedores em uma espécie de mercado de exposição onde as curtidas podem ser transformadas em anúncios pagos para os usuários.
Essa abordagem permite que as empresas recompensem os clientes por promoverem seus produtos de maneira informal. É uma forma de reconhecer e incentivar os consumidores por sua participação na divulgação dos produtos.
O modelo da moeda digital estabelece parcerias estratégicas com grandes empresas, como Allianz, Petz e PicPay. Além disso, ela é listada na plataforma do Mercado Bitcoin e possui um valor de $0,007.
Bitblocks (BBK)
A Bitblocks foi lançada em 2018 com o objetivo de alcançar o público dos setores de jogos e entretenimento, com foco especial em soluções de pagamento.
A Bitblocks utiliza uma estrutura de recompensas na qual as taxas de transação são mantidas em níveis muito baixos. Isso significa que os usuários podem desfrutar de transações com taxas mínimas.
A moeda valoriza muito a privacidade, ou seja, as transações podem ser feitas de forma anonima ou não, fazendo com que o pagamento de forma conjunta seja possível e com isso, que inúmeras transações sejam mescladas.
O preço atual é de US$ 0,000417 por BBK.
Stratum Blue (BLU)
É baseado em blockchain e reflete o preço de um grupo de criptomoedas. Ao negociar, os investidores entram em contato com outras moedas.
Essa moeda digital brasileira funciona como um fundo de investimento que permite aos investidores acessar seu portfólio e resgatar suas moedas o quanto quiserem.
É possível vender e receber as moedas e o pagamento é feito em outras, como o Bitcoin e Ethereum. O preço atual é de US$ 0,000835 por BLU.
Niobiocash
Esta moeda brasileira foi criada em novembro de 2017 sem mineração prévia. Ou seja, todas as moedas são extraídas do zero.
Ele usa a mesma tecnologia Bitcoin, mineração de prova de trabalho. Há também mais de 140 bilhões em circulação.
5% das moedas devolvidas serão devolvidas à Pesquisa de Recursos Naturais do Brasil. Atualmente, o Niiobio Cash vale $ 0,07.
Brazil Samba Token (BST)
A Brazil Samba Token tem como objetivo desenvolver o mercado de moedas digitais, blockchains e tokens por meio de financiamento coletivo.
A Brazil Samba Token tem como objetivo desenvolver o mercado de moedas digitais, blockchains e tokens por meio de financiamento coletivo.
Ou seja, a moeda permite analisar quais projetos valem a pena financiar com investimentos seguros e boas perspectivas de crescimento.
A moeda não é mais negociada publicamente e está listada no PancakeSwap. O preço é de cerca de US $ 0,06.
Fonte: Vexter