Conteúdo atualizado a 29/02/2024
O Centro Cultural Banco do Brasil sempre surpreende com ótimas exposições e outras iniciativas culturais que normalmente viajam por toda rede do centro cultural em outras cidades brasileiras.
A BR Cryptos visitou a exposição: Década dos Oceanos – 1ª Mostra Nacional de Criptoarte no CCBB – Rio de Janeiro para conferir novidades, criatividade e beleza expostas pelas salas.
A tecnologia blockchain possibilita que toda a arte, tanto digital quanto física, seja eternizada como um NFT (Tokens não Fungíveis). Aqui no Brasil, vários artistas da era digital tem validado suas produções dentro desse grande banco de dados com todo o valor que merece.
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O que vimos na mostra nacional de Criptoarte
Cripto com Arte
Com a criação da tecnologia blockchain e sua evolução constante a comunidade artística visionou grandes possibilidades. Com a expansão do mercado de NFTs, vários projetos passaram a ser reconhecidos como uma nova forma de propriedade digital.
Em 2021, finalmente o mercado de NFT explode em popularidade e valor. Diante disso, músicos, artistas e celebridades, como por exemplo Neymar, começam a fazer parte deste setor, lançando suas próprias músicas, obras de arte e colecionáveis.
Além da evidente diferença entre obras de arte digital e os itens colecionáveis, exatamente neste campo de interseção, destaca-se fortemente a relação da produção artística com criptomoedas e blockchain.
O termo NFT muitas vezes é confundido com uma nova linguagem de arte e mídia, porém nada mais é do que um protocolo baseado na criação, compra, venda e troca de registros com contrato virtual de qualquer conteúdo digital, disponibilizados on-line nos mercados primário e secundário.
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Arte em Cripto
Os NFTs caminharam de forma tímida, mas no auge da pandemia do Covid-19 é que a tecnologia blockchain foi compreendida culturalmente por um sistema de arte local.
Nesse contexto, através da imaginação de narrativas provenientes do capital cultural, 27 novos artistas brasileiros participam da 1ª Mostra Nacional de Criptoarte com um engajamento crítico e artístico em diferentes ações pelos oceanos.
Com a curadoria de Marcio Harum, o tema Década dos Oceanos foi escolhido devido a iniciativa da ONU e da Unesco em favor dos oceanos. Os estudos sobre os oceanos e os organizadores para o desenvolvimento sustentável ressaltam a importância de novos serviços, apps, mecanismos e filtros que possam esclarecer os problemas globais ao público.
Diante das alterações climáticas, diria que priorizar os oceanos é algo desafiador. E exatamente por isso a Mostra apresenta um tom crítico a partir das obras que tratam da vida marinha e da saúde dos oceanos de um modo geral.
A exposição traz poesia: na beleza dos corais, na biodiversidade, no comportamento das marés, enfim num grande ecossistema marinho. No entanto, a partir de outras imagens denuncia a poluição, as ilhas de lixo de plástico, o excesso de cabeamento submarino, acidentes ecológicos como vazamento de petróleo etc.
Enfim, a abordagem de temas relacionados à ciência, cultura, educação e tecnologia em prol dos oceanos com muita criatividade e inovação é um grande diferencial em uma criptoarte.
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Experiência NFT
A exposição propicia uma grande experiência do começo ao fim. São muitas as sensações ou percepções a serem refletidas pelos visitantes, seja pelo tema, seja pelos ativos digitais.
Com várias salas, além de apresentações em espaços externos, o espectador se fixa no movimento do planeta água, envolve os sons dos oceanos, as imagens do fundo do mar, dos povos ribeirinhas e faz uma imersão no mar.
O intuito principal é fomentar no espectador uma reflexão sobre o hoje que vivemos e o futuro que queremos viver. Os NFTs transformaram o mercado da arte, inclusive artes como os Macacos do BAYC ficaram super famosos, mas está faltando consciência e sustentabilidade para garantir viva a arte natural.
Apesar do mundo digital estar cada vez mais em ascensão, no mundo real é preciso dar a máxima atenção a questões importantíssimas. A natureza é uma delas, mas especificamente os oceanos. O ser humano não sobrevive sem água.
Você pode conferir tudo isso, gratuitamente, até o dia 26 de fevereiro!
Preserve a vida além das ondas da inovação!
Fonte: CCBB