Conteúdo atualizado a 23/11/2023
Binance vs Brasil! Esse é um duelo em perspetiva para as próximas semanas. Afinal, uma comissão parlamentar do Brasil está recomendando a acusação de três executivos da corretora.
Tabela de Conteúdos
Qual a acusação?
Segundo um relatório dessa comissão parlamentar com 508 páginas, existem preocupações com um eventual esquema em pirâmide, sendo o objetivo desse relatório “investigar indicadores de operações fraudulentas sofisticadas na gestão” de empresas de (ou com participação em) criptografia.
Qual a resposta da Binance?
Segundo comunicado enviado pela Binance, em resposta a essa eventualidade, a corretora está empenhada e procura colaborar com a comissão, indo de um encontro a um debate que possa ser “construtivo” relativamente aos obstáculos que a indústria enfrenta quanto ao interesse dos usuários e aos benefícios dos criptoativos para a sociedade civil.
Além disso, a Binance rejeitou de forma veemente a exposição de seus usuários e funcionários a acusações de más práticas que, afirmam, são “infundadas”.
Por fim, a corretora, enquanto “líder da indústria com sentido de responsabilidade”, revelou-se comprometida em ajudá-la a crescer de foma segura e sustentável, o que implica, como referiu, a tal colaboração com as autoridades relativamente a crimes e atividades ilícitas.
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Quais executivos podem ser acusados nesse Binance vs Brasil?
Há mais de 40 pessoas implicadas nessa investigação, sendo que 3 delas têm mesmo cargos executivos. Esses executivos são o Diretor Geral da Binance, Changpeng Zhao, o diretor-geral da corretora no Brasil, Guilherme Haddad Nazar, e ainda o diretor de relações institucionais na América Latina, Daniel Mangabeira.
Importa referir, porém, que apesar do comitê parlamentar poder fazer sugestões sobre acusações, é a polícia brasileira que terá de tomar as rédeas do assunto. Ou seja, cabe às autoridades brasileiras avançar (ou não) com essas acusações.
Em caso afirmativo, esses executivos poderão enfrentar acusações relacionadas com gestão fraudulenta, operação de uma instituição financeira sem autorização e ainda, com um crime contra o sistema financeiro do estado brasileiro.