Conteúdo atualizado a 27/07/2024
O mundo dos esportes e a tecnologia Web3 com sua estrutura descentralizada tem revolucionado muito, nos últimos anos, criando oportunidades e novas experiências esportivas.
No palco principal do Blockchain Rio 2024, o bate papo desse tema contou com os convidados: Fred Aleixo (E-Nations), Bruno Pessoa (Chiliz), Carolina Bondioli (VeChain) e Helo Passos (Trexx), que conversaram sobre os desafios da Web3, os benefícios para o esporte e o engajamento com os usuários para promover a adoção em massa. Vamos falar sobre tudo isso na sequência.
Tabela de Conteúdos
Simplificando a Tecnologia
Uma das maiores barreiras relacionadas à adoção das novas tecnologias é a complexidade percebida pelo usuário comum. Um exemplo prático disso é o uso do WhatsApp, onde a maioria utiliza a plataforma diariamente sem ter a menor ideia de como funciona o processo da criptografia.
É exatamente assim que acontece com a Web3, que tem como desafio fazer com que os benefícios das soluções sejam claros, mantendo a camada da infraestrutura nos bastidores. A abordagem é simplificar a experiência do usuário para promover a adoção em massa.
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Iniciativas de Marketing na Web3
Empresas como a VeChain têm estabelecido parcerias estratégicas para promover suas soluções Web3. Um exemplo é a parceria com a ATP, que não se limita a exibir a marca, mas sim no interesse de agregar valor. A VeChain introduziu soluções tecnológicas que, embora pareçam simples para quem entende de tecnologia, representam uma inovação para o público geral. A estratégia é utilizar eventos esportivos como plataformas de entrada, demonstrando os benefícios da tecnologia de maneira prática e acessível.
Esportes e Comunidades DAOs
Esportes como o UFC estão na vanguarda da integração com a Web3, com iniciativas que lembram o funcionamento das DAOs (Organizações Autônomas Descentralizadas). A comunidade esportiva, especialmente em esportes reconhecidos como o e-sports, tem mostrado uma receptividade maior às novas tecnologias, tornando-se um campo fértil para a implementação de soluções Web3.
Benefícios da Web3 na Indústria Esportiva
A Web3 oferece benefícios importantes, como a monetização de comunidades e o aumento do engajamento. Por ser uma tecnologia diversificada, ela cumpre bem esse papel. Um exemplo é o engajamento na própria plataforma da Chiliz, onde atletas lançam coleções de NFTs para manter o engajamento dos fãs e gerar receita, principalmente fora das competições.
A possibilidade de transferências de jogadores através de contratos inteligentes também é uma inovação que pode revolucionar o mercado esportivo, reduzindo a burocracia e aumentando a transparência e a participação da comunidade.
Projetos de Popularização da Web3
Projetos como da E-Nations, que organiza ligas de futebol baseadas em Web3, exemplificam a estratégia de penetrar na grande população através da Web2. A ideia é utilizar a popularidade do futebol e outras ligas esportivas que estão na web tradicional para introduzir conceitos da Web3 de forma intuitiva e acessível, aumentando a conscientização e a aceitação da tecnologia.
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Caso de Sucesso
“A criação do Fan Token é uma categoria criada pela Chiliz, é um exemplo claro de como a Web3 pode escalar e engajar torcedores globalmente”.
afirma Bruno Pessoa – Gerente Nacional da Chiliz
Durante a pandemia, quando os estádios estavam vazios, o Fan Token permitiu que torcedores participassem de decisões importantes, como a escolha da música que toca nos jogos, aumentando o senso de pertencimento e a interação.
Esse modelo demonstrou ser mais escalável do que os tradicionais programas de sócio torcedor, alcançando milhões de torcedores em todo o mundo. No caso da Chiliz fica claro perceber, pois já são mais de 140 milhões de fan tokens comercializados, mais de 70 milhões de instituições que fazem parte da plataforma.
Interoperabilidade e Futuro dos Esportes na Web3
A interação entre diferentes plataformas de jogos e a possibilidade de monetização de itens virtuais são tendências que estão sendo exploradas. A Trexx, por exemplo, trabalha para permitir que jogadores utilizem ativos de um jogo em outros, criando uma economia digital mais integrada e fluida.
Acredita-se que, no futuro, essa interoperabilidade será a norma, facilitando a transição entre diferentes ecossistemas digitais.
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Conclusão
Os esportes têm se mostrado um veículo eficaz para a democratização da Web3, promovendo a adoção de tecnologias em evolução de maneira acessível e engajadora. As parcerias estratégicas, os projetos inovadores e o foco na experiência do torcedor são elementos chave para o sucesso dessa integração.
A Web3 não é apenas uma evolução tecnológica, mas uma oportunidade para transformar a maneira como comunidades interagem, se engajam e monetizam suas paixões.
Essa abordagem não só amplia o alcance das soluções Web3, mas também fortalece o vínculo entre torcedores e seus esportes favoritos.
