Conteúdo atualizado a 11/12/2023
Entendemos que todo e qualquer esporte tem regras, que além disso aprimora as habilidades físicas e intelectuais dos atletas, com atenção à segurança deles, seja em um esporte coletivo ou individual.
Caminhando em paralelo ao mundo da tecnologia blockchain, tanto os atletas quanto os admiradores de esporte querem aprimorar seus investimentos e ter segurança.
Tabela de Conteúdos
Criptomoedas esportivas – Incluindo Santos FC Fan Token
Não é de hoje que existe uma grande interação entre os esportes mais populares e a tecnologia digital. E, nesse movimento, já foi lançada uma criptomoeda esportiva – a Chiliz (CHZ). Criada pelo site Socios.com, a Chiliz é o principal meio de trocas entre os clubes e ligas com os usuários, possibilitando diversão com exclusividade. Ela está associada a grandes times brasileiros.
No futebol, que é o esporte mais popular, alguns times, nacionais e internacionais, lançaram os chamados “Fan Tokens” que são ativos digitais do próprio clube que roda numa blockchain, e na prática é como se fosse um programa de sócio-torcedor, mas com a diferença que os Fan Tokens ficam armazenados em blockchains e valem dinheiro, ou seja, os clubes lucram quando emitem um fan token e asseguram uma parte desse valor para o próprio time.
Entre os clubes do brasileirão destacamos o caso do Santos Fan token, em parceria com a Binance, que traz vantagens únicas para quem vive o desporto rei ao vivo no estádio!
Com os Fan Tokens os clubes têm o interesse em proporcionar uma experiência única aos fãs, como por exemplo, ter a possibilidade de participar de sorteios, ganhar prêmios, ter acesso à área VIP, inclusive participar de votações.
Além disso, as transações financeiras também podem acontecer através de venda de NFTs dos jogadores ou patrocínios, como é visto nas camisas de grandes clubes em dia de jogo.
Até a CBF entrou no jogo
O mercado de criptomoedas já foi mais além e em julho do ano passado investiu em nada mais, nada menos, que na principal entidade de futebol do Brasil. Foi lançado um token legítimo, pela CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e foi um sucesso de vendas. Imagine em apenas meia hora serem vendidos 30 milhões de tokens?
Pois é, isso gerou um faturamento de R$91 milhões para a CBF. Logo para muitos investidores desse meio, esse é um exemplo a ser seguido, e mais que isso, é o caminho para o futuro.
Investimentos sem fronteira esportiva
Não fique admirado em saber que não é apenas o futebol que desperta esse interesse. Tanto os atletas, como as modalidades de Basquete, Vôlei, Fórmula 1, Futebol Americano, entre outros, “dá match’ com o crescimento das criptomoedas. Logo, o cenário esportivo é movimentado pelos patrocínios cripto a todo instante.
Empresas de criptomoedas investiram na Associação Nacional de Basquete dos EUA (NBA) de maneira sólida, em anúncios publicitários com atletas de ponta e acordos de patrocínios a times vitoriosos. Tendo as marcas de criptomoedas investido em torno de mais de US$130 milhões em patrocínios da NBA na temporada passada.
A IDG (International Digital Group), empresa especializada em tecnologia com foco comercial em NFTs, tem grandes clientes como a Fiba (Federação Internacional de Basquete), o ex-jogador de vôlei Giba, o ex-piloto Christian Fittipaldi (atual comentarista da Fórmula Indy nos canais ESPN).
“O mercado criptográfico deve combinar uma experiência física com uma experiência digital.””. Ainda há muito espaço para crescimento de NFT no mercado.”
É a opinião de Sylmara Multini, CEO da IDG.
Grandes celebridades como Serena Williams, Snoop Dogg, Roberto Justus admitem que investem em ativos digitais.
Marketing de milhões
No início da temporada da Fórmula 1, no ano passado, a empresa de criptomoedas Cripto.com, fez um marketing agressivo em pontos estratégicos do autódromo: no pódio, nos corredores, na parede da pista, nas arquibancadas, até mesmo em uma tenda para impactar nas filmagens aéreas. Em junho do mesmo ano, fechou um acordo de US$100 milhões, ganhando mais visibilidade em um esporte que por natureza tem um público com grande poder aquisitivo.
Não diferente, no campo da NFL (National Football League), a liga nacional de futebol americano, as empresas de criptomoedas chegaram com tanta força e tanto dinheiro na mesa que ela não resistiu e aderiu o mercado cripto ao torneio.
As grandes empresas de criptomoedas já investiram mais de US$2,4 bilhões em marketing esportivo com intuito de atrair mais clientes para o universo Web3.
Veja abaixo outros exemplos de grande destaque:
Tezos – é uma rede blockchain descentralizada que patrocina o Manchester United e a escuderia Red Bull na Fórmula 1. Além disso, tem uma criptomoeda própria chamada Tez (XTZ) que aplica correções e ajustes na sua própria blockchain, evoluindo em segurança para os usuários.
OKX – corretora com tokenização própria, é a patrocinadora da McLaren (Time da Fórmula 1) e do famoso Manchester City.
FTX – corretora (atualmente falida, mas em potencial reestruturação ) com tokenização própria, ex-patrocinadora da escuderia Mercedes F1 e da Major League Baseball. Sofreu um “rug pull” em 2022, causando uma perda de milhões de dólares.
Veja também >>>> FTX Renasce das Cinzas
Fantom (FTM) – criptomoeda com blockchain baseada em redes LAN para otimização de processo de registro e comparação. É patrocinadora da escuderia AlphaTauri e seus pilotos.
Binance – outra corretora com tokenização própria criou diversos fan tokens, como por exemplo dos clubes de futebol Santos FC, FC Porto e o Lazio. Além disso, em parceria com a CBF, que já distribui NFTs gratuitamente, anunciou que o Campeonato Brasileiro vai ter sua primeira NFT.
Blockchain.com – empresa de criptomoedas que patrocina times vencedores da NFL, como o Dallas Cowboys e New England Patriots.
Resumindo, os fãs de esportes têm sido nocauteados com diversos nomes e propagandas de criptomoedas em arenas esportivas. Arenas essas que muitas vezes mudam de nome de acordo com esses novos patrocinadores e logomarcas nas camisas de jogo, além de suas grandes ofertas NFTs.
Num âmbito geral, dá para perceber que os criptoativos trazem benefícios, uma vez que as transações financeiras ocorrem através de contratos inteligentes baseados em blockchain e não há intermediários nessas transações, o que transmite mais segurança e engaja ainda mais os fãs ao universo esportivo.
Fonte: InfoMoney / CNN Brasil / Terra